Há algum tempo atrás aqui no DLeap, discutimos sobre possibilidades alternativas para alguns personagens, seguindo uma linha que partiria de um determinado ponto chave acontecer ou não, ou ser diferente do que se tornou o Gênese do personagem na história.
Com o lançamento da nova coleção de avatares do calendário do dia 14/09, uma nova gama de possibilidades foi aberta para imaginarmos destinos e consequências diferentes no enredo para outros heróis da galeria de jogáveis. Em específico, o que aconteceria se as principais Luas de Jupiter que conhecemos (Io, Europa e até mesmo Callisto) fossem diferentes do que são hoje em dia.
Confira conosco estas possibilidades a seguir! Imaginando como poderiam ser essas alternativas da realidade que se conhece no jogo atual e o que mudaria dos fatos que conhecemos atualmente.
E começando a viagem maionesal que tantos amam aqui no site com a nossa querida amante de pastéis de Nata! Para estabelecermos esta teoria, é importante levar em conta que segundo a Lapis (tanto na história do Mundo 10 quanto em sua própria), sua raça também é conhecida pelos humanos como Anjos Caídos.
Nesta realidade, Io - como todo Abaddon que se preze - é discriminada devido a sua origem, mas assim como Lapis tentou ao máximo ser útil ao Mundo Celestial e que nem sua contraparte canônica, atuou como observadora para a divindade dos anjos. Ao contrário do que é narrado oficialmente, Io não estaria vigiando as ações no Mundo material, mas sim no próprio Mundo dos Demônios. Servindo como os olhos de Jupiter no território inimigo e relatando ao mesmo todas as atividades destes para estar um passo a frente em questões estratégicas (Basicamente o que Harpe fazia, antes de ser morto, atuando na Existor para a família Erudon em Canaban).
Invés de ser uma constante perseguidora da Capitã de Serdin, o crush de Io desta vez seria a própria Lapis. A quem tem muito afeto por esta também ser de sua raça e de alguma forma ambas criaram um vínculo tão forte por uma apoiar a outra (Apesar de Lapis aqui ainda continuar sendo aquele tipo de pessoa que não se deve confiar nem a própria sombra).
As coisas mudariam da água para o vinho no momento que Lapis fosse expulsa do Mundo Celestial, Io não entenderia o motivo e acreditaria - assim como a própria Abaddon sempre alega - que estaria sendo vítima de preconceito. Tentando tirar uma satisfação do ocorrido, Io descobriria o que realmente aconteceu, passando a entender quais eram as reais intenções de Lapis desde o inicio. E o mais desolador disto é que no fim, tudo o que havia ocorrido foi porque a personagem se tornou intima demais da Flor do Caos e acabaria selando o destino de Jupiter a ser morto pelas mãos de Heitaros.
Quando tudo implodisse, Io se sentiria encurralada e suas únicas opções seriam fugir ou enfrentar as consequências. Mas qual seria o real castigo para alguém que entregou de mão beijada informações para a pessoa responsável pela queda de sua divindade? Io, assim como todos os outros anjos, só haviam sido peças no tabuleiro de Lapis para aliviar o tédio. O único destino cabível nesta situação era a execução imediata.
Conformada que errou feio, Io decidiu abandonar tudo e passar a confiar apenas em si mesma. Atuando como uma detetive no Mundo dos Demônios e só compartilhando informações para quem precisasse de seus serviços. E acima de tudo, buscando vingança contra aquela que arruinou sua vida: No fim das contas, não importa se o sangue for mais forte, o que foi imposto a Lapis não foi o suficiente.
Nesta realidade paralela, o anjo outrora conhecido como "a Lança de Jupiter" - e agora "A lança escarlate" - é um dos principais generais de Heitaros em sua cruzada para a destruição. Europa sempre admirou seu líder como um filho que admira um pai e após Jupiter a abandonar por ter falhado uma única vez, recebendo uma segunda chance pelo Deus Demônio, jurou a si mesma que a partir daquele dia os anjos e qualquer um que se aliasse a eles enfrentariam sua ira em nome de sua nova divindade.
Mesmo sendo uma Abaddon, Europa acreditava cegamente que a vontade de Jupiter era unânime. Mas tudo mudou ao perceber que as ordens que estavam seguindo não passavam de um chamariz para que uma guerra eclodisse entre os Anjos e os Demônios. Tudo o que Jupiter queria era apenas e unicamente vingança pessoal contra aquele que o matou uma vez da forma mais humilhante possível.
Ao ser derrotada por Decane pela primeira vez, e experimentado as trevas a libertarem de um julgo manipulador, a personagem viu naquele ponto quem eram realmente seus verdadeiros inimigos. Europa faria questão de até mesmo matar os aliados mais íntimos que tinha antigamente por conciliarem com a decisão da divindade dos anjos em apenas usá-los como meros fantoches: Incluindo a própria Io, que acreditando que sua amiga estava apenas sendo controlada por Decane, tentou impedi-la e acabou sendo sumariamente executada.
Com uma nova mentalidade formada, Europa renasceu nas trevas e agora a vontade de Heitaros era a sua. Mesmo sabendo que seus atos vis contra a humanidade poderiam o levar a ruína, jamais abandonaria aquele que trouxe a tona quem ela realmente é. Heitaros viu uma grande oportunidade ali se formando, e após a derrota de Decane pelas mãos da Grand Chase, tornou Europa sua principal linha de frente em seu objetivo de conquistar poder e devastar aqueles que se opuserem a sua vontade.
Europa não se tornou má, apenas entendeu quem realmente estava errado desde o principio. E não perdoará ninguém que se opuser a vontade de seu soberano.
A coragem de Jupiter - assim como mostramos anteriormente - também seria uma Abaddon. Mesmo sabendo da adversidade e apatia que sofrera por sua origem, Calisto jamais se abalaria por conta de sua única paixão: Guerras. Não importa se for uma missão de reconhecimento ou até mesmo um ato suicida, a personagem encontra sempre a paz no campo de batalha.
Uma vez que a divindade dos anjos foi morta, o Conselho decidiu recuar por um breve tempo até encontrarem uma solução para a nova realidade. Sem um líder, um exército é inútil, e isto afetou principalmente Calisto que teve que aprender não a conviver com o medo, mas sim com sua ansiedade em querer voltar a guerrear novamente.
Afinal, qual seria a solução mais prática para resolver isto? Aguardar uma brecha para que um novo conflito começasse ou quem sabe... Incitar uma guerra de proporções épicas que obrigaria seus superiores no Mundo Celestial a favorecerem uma atitude contra potenciais pecadores?
Reunindo algumas informações, Calisto descobre que Nelia estaria planejando criar uma desavença interdimensional para que pudesse gerar um novo fluxo no Mundo dos Demônios. A Abaddon interessada na proposta vai conversar com a Soberana da Ganância, dizendo que se deixasse as coisas atingirem um ponto irreversível, tanto ela teria seu objetivo completado quanto Calisto teria finalmente o que desejava: Uma guerra onde pudesse aplacar sua sede de conflito.
Nelia e Calisto armam o palco, ou melhor, o campo de batalha para que uma nova Guerra dos Ancestrais - desta vez entre Anjos e Demônios - pudesse eclodir. Calisto sem pensar duas vezes precisaria de reforços para aquele momento, já que não só envolvera Anjos e Demônios em sue plano, como também seres do Mundo Material (Ernas) que estavam atrás do amigo que foi corrompido (Kyle).
Era tudo o que ela queria: Um motivo e uma oportunidade para se realizar. E com isto, levou o Mundo dos Demônios a um nível de conflito que jamais seria esquecido.