Agradecimentos à Ally pela revisão do texto S2
Fala minhas bolinhas de queijo temperadas! Sei que estamos um tanto atrasados na publicação do último capítulo dessa série maravilinda, mas várias coisas aconteceram no decorrer dessas últimas semanas e sem mais delongas, trazemos enfim o resumo do que rolou na última presepada pelo Mundo dos Celestiais! Júpiter vai concluir seu plano ou a Grand Chase vai impedi-lo antes que mais uma grande M ocorra? Bora descobrir!
Como de costume, essa é uma interpretação livre do que aconteceu por aqui, podendo ser alterado quando o Arco 16 for lançado oficialmente no jogo.
Elesis e Sieghart encontram Dio, que está disfarçado de “Profeta” enquanto lidera uma tropa Calnatiana em meio às Guerras Demoníacas. Seu objetivo é auxiliar o povo de Ernas na invasão dos Extremistas encabeçada por Heitaros. O personagem fica sem entender como seus dois “futuros amigos” o conhecem e isso quase acaba por entregar sua real identidade como um demônio. Porém, ele contorna a situação, pedindo que seus subordinados vão encontrar um intruso no acampamento, alegando que a ruiva e o imortal são seus “guarda-costas”.
O Highlander começa a desconfiar que chegaram tarde demais, pois não imaginaria o orgulhoso príncipe dos Burning Canyon sendo amigável com seres humanos. Eis que Déa – com auxílio do poder de Ernasis – entra em contato telepático com seus aliados avisando que estão em um espaço-tempo à parte e que a história ainda não tinha sido alterada, pois aquele momento era justamente quando Heitaros já estava para invadir Ernas.
Sieghart tenta organizar os pensamentos e lembra que foi nessa época que Dio acabou ficando preso nesta dimensão devido aos portais para o Mundo dos Demônios terem sido selados (cortesia de uma certa Limãozinha). O Profano acaba inconformado com este fato e principalmente com a ideia de ser “amigável com humanos”. A Deusa da Lua alerta ao imortal para parar de comentar sobre o futuro, tendo em vista que isso poderia alterar a história e era justamente o que eles estavam tentando evitar ali. (Acho que é a primeira vez que vejo a Déa irritada e quem foi o percursor disso é justamente o Sieghart. Amo!)
Elesis tenta recomeçar a interação agradecendo a Dio por não entregá-los ou mesmo os confundi-los com Extremistas. Dio responde que o fez porque não imaginaria Heitaros tendo subordinados humanos e, se fosse o caso, sua verdadeira identidade teria sido entregue assim que tivessem a oportunidade. Todavia, ele alerta-os que não devem deixar o acampamento para não levantarem suspeitas e pede que fiquem onde estão enquanto vai resolver algo importante.
A cavaleira percebe que ele pode estar falando do “Martelo de Ernasis”, a arma definitiva que as três Deusas Criadoras usariam para acabar de vez com o atual Deus Demônio. Dio fica surpreso com eles saberem dessa informação e começa a cogitar que eles talvez tenham mesmo vindo do futuro, complementando que Júpiter estava encarregado de “amarrar as pontas” com Heitaros até o momento de usarem a arma secreta contra o inimigo. Déa então alerta que este era justamente o duelo em que o Serafim seria morto pelo Deus Demõnio.
A conversa é interrompida por uma elfa negra que alerta sobre intrusos no acampamento. O Profano não entende como podem ter intrusos se ele acabou de inventar sobre isso. Elesis então responde que podem ser na verdade seus aliados que vieram juntos ao passado com eles.
Chegando no cerne do acampamento, Ganimedes e a comitiva do Serafim estão detendo o restante da GrandChase que voltou ao passado. Dio, Elesis e Sieghart chegam ao local tentando entender o que está acontecendo, mas são acusados pela rata cinza de serem aliados do Deus Demônio e Dio tem sua verdadeira identidade revelada. O personagem não entende porque ela está fazendo isso se foi ela mesma quem pediu a ele para preservar sua identidade como Profeta, fazendo perceberem que se trata da Ganimedes do futuro tentando se passar por sua versão do passado.
A nossa rata cinza é pega no pulo quando a sua versão do passado aparece sem entender o que está acontecendo. Elesis questiona o que Ganimedes está fazendo na tentativa de acobertar o plano de Júpiter em reescrever sua própria morte e se ela sabe as perigosas consequências que isto pode trazer para a história por causa de um desejo egoísta. A rata fica ofendida com tal acusação, dizendo que só está fazendo o melhor para seu Mestre e que isso era o necessário para redefinir o futuro do Ragnarok séculos depois.
Edel entra na conversa, questionando se isso é realmente a vontade de Júpiter ou se estão apenas forçando Adel a aceitar esse destino. Ganimedes retruca, dizendo que não devem julgar o que é melhor para Ele e para o mundo e que, se forem guerreiros tão valorosos como dizem, saberão o que é mais sábio nessa situação. A rata foge novamente e a GrandChase aproveita a situação para saírem dali o quanto antes.
Longe dali e finalmente reunidos, eles conversam sobre os planos de Júpiter e sobre seu real objetivo. Brahmashell começa a questionar se intervir contra o plano do Serafim não é o mesmo que estar aliado a Heitaros e se não era a melhor escolha deixá-lo prosseguir com o plano, uma vez que isso evitaria todos os problemas decorrentes da falha do Ragnarok. Lire, Lin e Lass explicam ao centurião que nada pode garantir que o futuro seja realmente melhor se o Serafim concluir seu objetivo, além de que as consequências de alterar a história da forma que está fazendo pode também prejudicar outras pessoas.
Enquanto isso, Heitaros e Júpiter se confrontam. Como esperado, o combate estava a favor do Deus Demônio. Chega o momento em que Heitaros estava prestes a acabar de vez com seu inimigo, quando o Serafim se recupera e ativa o poder do Martelo de Ernasis para subjugar seu rival de uma vez por todas. A GrandChase chega, mas era tarde demais tanto para impedi-los quanto recuar para evitar a explosão. Déa pede à Elesis que avancem para o mais perto possível. Dessa forma, com a ajuda do brilho da lua, poderia protegê-los de serem devastados com a explosão.
Nota da Revisora (Ally): A cena podia ter a luz da lua lá na casa do cacete, fazendo a gente ver os heróis tendo que se desdobrar pra ir na direção da luz, MAS A LUZ TÁ LITERALMENTE A DOIS PASSOS DELES! ISSO TRAZ TANTA TENSÃO QUANTO TOMAR UM COPO D’ÁGUA!
Sem muitas alternativas, todos correm para perto do epicentro e, após o Martelo ser ativado, percebem que estão sãos e salvos, mas Júpiter estava diante deles em pé enquanto Heitaros não conseguiu resistir ao ataque. Lin e Lass ficam preocupados que o futuro já foi alterado. Contudo, Meiden alerta-os que o presente deles está intacto. Arme começa a desconfiar que Júpiter havia trocado de lugar com sua versão do passado, sofrendo os efeitos da explosão e deixando sua antiga encarnação intacta. Isso é comprovado quando, após recobrar a consciência, o Serafim não entende porque Urara e Agnécia estavam diante dele, além de sequer reconhecer qualquer um dos rostos ali presentes.
Nota da Revisora (Ally): Eu tenho uma interpretação diferente e seria interessante apresentar aqui para que vocês possam tirar suas próprias conclusões. Minha visão é que o Júpiter que está lá no momento da ativação do Martelo é o mesmo Júpiter do passado, dando um sinal para que o Martelo seja ativado e Heitaros seja morto através disso. Júpiter não havia trocado de lugar, mas sim assumiu o papel de receber o impacto do Martelo junto de Heitaros para que aquele ser morresse de vez. Ao se virar para a GrandChase após a batalha, ele parece estranhar a presença de Urara, Brahmashell e Agnécia na cena e não manifesta sentir algo de estranho, mesmo com Dio explicando que a GrandChase pensava que ele podia ser o Júpiter do futuro. Ele poderia ter manifestado alguma estranheza diante de talvez ser trocado, porém não o fez.
Heitaros, sem muita paciência de ter que agonizar até morrer enquanto ouve as lamentações dos que estavam presentes (carinhosamente chamado pela Ally de “Bate-papo UOL”), ativa seu “Plano B” e decide ativar seu “Contrato”. Em uma dimensão à parte fora daquela fenda espaço-temporal, um estranho ser retira o espírito de Heitaros do plano da Criação e diz que ele estava fora das correntes do destino, enquanto seu corpo físico passa pela morte. Júpiter aparece para tirar satisfação do porquê o Deus Demônio estaria em conluio com uma existência fora do comando do Criador. Entretanto, antes mesmo de obter qualquer resposta, é alvejado a sangue frio por esta existência, garantindo que a história corra da forma que todos conhecem a partir daquele ponto.
Retornando àquela dimensão, o Sargento Essen Frost vai socorrer o Serafim que está gravemente ferido. Júpiter percebe que precisa contar a verdade à Ernasis a qualquer custo e decide abençoar o soldado e sua linhagem, pretendendo retornar em algum momento futuro. A GrandChase retorna e percebe que a história que conhecem na verdade já havia sido manipulada por alguém. Ganimedes tenta ir prestar ajuda ao seu Mestre, mas já era tarde demais. O Júpiter do futuro retorna, motivado a, novamente, tentar reescrever a história para corrigir a injustiça que foi presenciada. Urara e Déa tentam convencê-lo do contrário, alertando sobre os perigos de tentar isso novamente e que este mundo entraria em colapso logo, porém o Serafim está mais resoluto do que antes em fazer uma nova tentativa, ordenando que Io e Ganimedes lidem com a GrandChase para ninguém o atrapalhar.
Uma batalha intensa é travada entre as subordinadas do Serafim e a Grande Caçada. A Sombra de Júpiter tenta novamente convencê-los de que o destino pertence ao seu Mestre e ninguém tem o direito de interferir com sua decisão. Edel diz que não tá nem aí pra divindade, estando mais preocupada com ninguém estar ligando para seu irmão que, aos poucos, está desaparecendo, desejando apenas que isto acabe de uma vez. A Espadachim do Luar e o Arcanjo trocam palavras ásperas sobre Adel ter que lidar com algo que não queria desde o começo e que só está tentando se livrar desse tormento em silêncio. Elesis questiona se Edel tem certeza disso e é respondida que, como uma irmã gêmea de Júpiter, entende perfeitamente o que está se passando com ambos, oferecendo-se a carregar o Estigma do Serafim para si e se tornar a reencarnação da divindade, se necessário.
Urara acha tudo um absurdo e diz que não há forma de sair desse espaço-tempo para perseguir Júpiter. Nem mesmo Déa, que está usando todo seu poder para mantê-los a salvo nessa dimensão, conseguiria criar uma saída. O Anjo da Promessa resolve então quebrar um Tabu e clamar por Cronos utilizando o poder do Juramento que fez ao Serafim da Promessa no passado, já que o mesmo seria incapaz de cumprir com este acordo no tempo presente.
Pedindo desculpas pelo seu “futuro eu”, Cronos remove todos os viajantes do tempo para fora daquele lugar, deixando apenas Dio, que pertence ao momento atual. O Serafim pergunta se ele gostaria que aquele período com os viajantes do futuro fosse apagado. Já que um tabu foi quebrado, não tinha motivo para não fazer essa concessão. O Profano, pensativo, diz que “irá pensar no caso”.
Heitaros aparece novamente diante de Júpiter enquanto este opera o Legado do Criador e tenta convencê-lo a ter seu Poder do Falso Criador de volta, dizendo ser a única forma de corrigir as falhas deste mundo, mesmo se conseguirem alterar o destino. Júpiter recusa a “oferta”, fazendo o Deus Demônio optar por um segundo embate que só é impedido quando Déa surge e afasta o Serafim do ataque. Este aproveita o momento para contra-atacar seu inimigo, mas Elesis o ataca de surpresa, impedindo que Júpiter reaja a qualquer movimento.
Retornando novamente ao passado, Júpiter insiste em tentar reescrever sua história, mas desta vez quem o impede é Ganimedes, reconhecendo que seu Mestre não precisa ser perfeito e que ele é ótimo do jeito que está, além de que, para continuar desta forma, ela não conseguiria perdê-lo uma terceira vez, muito menos Adel. O Serafim fica indignado, uma vez que foi por culpa dela que ele teve que arcar com esse destino e agora está decidido a desaparecer de uma vez por todas.
A batalha final contra Júpiter então é travada. O Serafim, usando todo o poder do Falso Criador, está disposto a desaparecer com o que for preciso para cumprir com seu objetivo. Déa auxilia a GrandChase na luta e, a muito custo, finalmente o Serafim é derrotado. Ernasis então se materializa por meio de Elesis e diz que preparou tudo para que a verdade sobre a morte de Júpiter fosse descoberta - desde a reencarnação da divindade como gêmeos e até mesmo auxiliando o retorno de Déa ao Paraíso Superior - despertando naquele momento o restante das memórias do amigo para que ele pudesse explicar o que estava por trás da manipulação do destino e quem alterou sua morte.
Ele explica que havia uma existência fora do comando do Criador e, antes que pudesse explicar de quem se tratava e principalmente seu objetivo, a mesma surge não só cortando a comunicação com a Deusa Criadora naquele momento, como também desferindo outro golpe letal contra Júpiter que só é impedido por Ganimedes se jogando na sua frente.
Em um último ato de impedir esta existência, Júpiter pede à Urara que o vincule a um novo Juramento de nunca desistir de lutar até que todos saiam dali em segurança. Edel tenta convencer seu irmão para que ela assuma o destino como a divindade, porém é desmaiada por Ganimedes, que pede que Io ajude-a a tirá-la dali enquanto fica ao lado de seu Mestre contra o inimigo. Todos são evacuados daquele espaço-tempo e Júpiter e Ganimedes ficam para trás, impedindo os planos daquela existência.
Ganimedes não só estava convicta em ajudar Júpiter, mas disposta a sacrificar sua própria vida se isso significar estar ao lado de quem tanto ama depois de muito tempo.
O capítulo termina com Elesis sendo acordada por uma empregada que não reconhece e tampouco se lembra do lugar em que está. A serviçal diz que ela está atrasada para ver Vossa Majestade, a lembrando que a ruiva é uma “Cavaleira Real”. Ainda sem entender, Elesis desperta com muito esforço e é alertada de que o “Capitão da Guarda Real” veio em pessoa e estava aguardando-a na sala de visitas.
Ronan? Não, meus amores… Harpe(T)!
O que temos até aqui?
A saga dos Celestiais finalmente é encerrada com um 11 de 10, não só revelando o porquê de Júpiter ter realmente morrido pelas mãos de Heitaros, como também a redenção do Serafim e de Ganimedes que, enfim, perceberam como seus atos machucaram tantas pessoas a um ponto que também acabaram machucando a si mesmos no processo. Isso abre o tão aguardado precedente para o universo das Trocas de Classe, que agora é oficialmente canônico na história do jogo.
Começamos já por este ponto: O que talvez tenha criado a gênese para entrarmos no universo das Trocas de Classe foi justamente a forma que a morte de Júpiter é contada: Mesmo tendo o fato de que isso só ocorreu por intervenção de uma existência ainda mais perigosa e que age fora do comando do Criador, a narração nos mostra que Ganimedes é quem presenciou a morte do Arcanjo, ao contrário de Io, como contestam tanto o universo regular quanto o universo das Trocas de Classe. Além disso, há o fato de Dio aqui ter ciência de que houveram visitantes do futuro, o que, por si só, é uma grande alteração do que é contado originalmente.
E falando na tal existência, é bem óbvio ou, pelo menos suspeito, que é alguma das versões da nossa querida/odiada rata rosa, tanto pela forma que essa criatura se apresenta quanto e principalmente pelas características das falas dela na narrativa (E vocês vão perceber; ou se jogaram o novo calabouço, já perceberam que a Lapis e a dita cuja aqui usam uma estrela no final da frase).
Nota da revisora (Ally): Se vocês perceberem também, o símbolo que representa aquela existência maldita é o mesmo símbolo que está no fundo do Selo da Alma da Lapis.
Isso levanta várias hipóteses não só sobre a sua real origem, que foi apagada devido ao Cálice do Esquecimento, como também dos próprios Abaddons, que talvez tenham futuramente um peso ainda maior na trama, podendo ou não mostrar sua real origem e seu objetivo, como Júpiter acabou descobrindo da pior forma possível nesse final de arco.
Déa finalmente sai do papel de “Princesa em Apuros” para alguém mais ativa e de suma importância para o desenvolvimento da história aqui, explicando vários pontos importantes que vão auxiliando a GrandChase na sua missão de deter o irmão de Edel. Não apenas isso, como também ajudando no que for preciso, mesmo que isso custe o restante de seu poder, que já estava “na reserva da reserva”.
Ganimedes perceber que “seu Júpiter perfeito” não existiria sem Adel e vice-versa demonstra que a personagem enfim entendeu não apenas a preocupação de Edel com seu irmão, como também a real diferença entre a antiga divindade e sua versão atual. Isso é mostrado não só com seu ato de ajudar o Serafim na luta final, como também o passando a chamar de “Adel” ao invés de negar seu lado humano, como veio fazendo todo esse tempo desde que foi introduzida na história do jogo.
O irmão de Edel também perceber que não importa quantas vezes altere o destino, não vai conseguir alterar a história devido a um problema ainda maior surgir é outro ponto de virada que é aplicado no momento certo, pois não descaracteriza quem conhecemos desde o começo do Arco 15 e ressalta o que sua irmã disse desde o começo sobre aquele não ser a divindade apenas, mas também a pessoa com quem se preocupou todo esse tempo e esteve atrás implacavelmente por anos.
Várias dúvidas são criadas aqui e possivelmente teremos essas e outras respostas com a introdução do Arco 17. Se tudo der certo, finalmente vamos embarcar no universo das Trocas de Classe. Claro… Ainda será necessário esperar até Novembro pra isso, mas estamos já em Agosto e isso deve chegar logo, logo! Espero que tenham gostado dessa série e nos vemos no Mundo 17!